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História (continuação)

LÍNGUAGEM DO TROPEIRO

O Estado de Minas Gerais, ainda guarda vestígios da influência dos tropeiros, não só nas ruínas, na culinária e nas fazendas, mas também na linguagem do homem do campo:

  • Ancorote: barril pequeno, usado para transporte de aguardente. Também conhecido como corote.
  • Apear: descer da montaria,
  • Arranchar: pousar, descansar no rancho.
  • Arreio: peça principal do arreamento de montar, que corresponde à que em geral se chama sela.
  • Bruaca: bolsa de couro cru usada para transporte de comida e mercadorias.
  • Cangalha: conjunto de peças de madeira e couro, colocadas sobre o burro para a acomodação da carga.
  • Enervar: armar com taquaras o couro para mantê-lo bem esticado.
  • Jacá: grande cesto sem tampa, medindo cerca de meio metro de diâmetro e 70 centímetros de altura. Poderia ser trançado com taquaras ou couro de tatu.
  • Goitar: lutar entre amigos, empurrar e segurar de brincadeira.
  • Guampa: copo ou vasilha para líquidos feita de chifre.
  • Manta: prejuízo nos negócios. Passar uma manta é prejudicar o outro em uma barganha.
  • Picaço: Cor rara nos burros: avermelhado com cabeça e pernas brancas.
  • Pisadura: Ferida no lombo dos animais de sela causada pelo roçar de arreios.
  • Ralado: animal que manca. Sem ferradura, gasta o casco e fere o talão.
  • Rendidura: hérnia nos animais de carga.
  • Suador: almofada de paina ou palha, colocada de baixo da cangalha para não ferir o lombo do animal.
  • Tralha: bagagem que acompanha o viajante, conjunto de peças de montaria.
  • Tranca-fio: correias de couro torcido usadas para unir os jacás e evitar que balancem na viagem
  • Zangar: estragar a carga de carne de porco por falta de sal ou atraso na viagem.

Fonte: Clio História – Prof. Almir Ribeiro

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