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Noções Gerais para Cavalgar
(continuação)
SEGURANÇA
A prática eqüestre é de grande valia ao desenvolvimento
físico e intelectual de seus praticantes, mas pode tornar-se
perigosa, caso não observemos regras simples de segurança.
Estas regras devem ser observadas desde o momento de retirar o
cavalo e/ou muares da baia até o seu retorno, ou seja, a
qualquer momento que exista o contato homem/equino, as quais passamos
a citar:
- Para arrear e desarrear o cavalo, amarre-o de forma segura, para
evitar movimentos bruscos;
- O animal deve ser amarrado bem próximo ao tronco (uma
base fixa), para se evitar que o cavalo enrosque as suas patas
dianteiras na corda do cabresto;
- Nunca passar ou permanecer próximo aos “pés” do
cavalo, burro e/ou mula, para evitar coices;
- Aproximar-se sempre com movimentos suaves, para evitar reações
inesperadas;
- Conduzir o eqüino pelo lado esquerdo, e com bastante atenção,
braço direito esticado e mão direita firme segurando
a rédea a 20cm de sua boca;
- Quando trabalhar em fila (um cavalo atrás do outro), montado
ou conduzindo à mão, guardar a distância de
02 corpos de cavalo (ou 04 metros) entre eles, evitando coices;
- Nunca confiar totalmente no animal, mesmo o mais manso dos
cavalos, pois ele está sujeito a medos, dores, insetos, entre outros
fatores que podem lhe causar reações inesperadas,
necessitando neste caso da completa atenção do cavaleiro
para lhe acalmar;
- Evitar brincadeiras de exibicionismo, pois elas podem contribuir
para acidentes desnecessários;
- Sempre usar o equipamento básico de proteção,
quando montado;
- Nunca abandonar as rédeas quando apeado, para fazer ajustes
no arreamento ou no vestuário, pois o cavalo pode fugir
inesperadamente.
CONCLUSÃO
A segurança, do cavaleiro e do cavalo sempre precisa ser
nossa primeira preocupação. Esta segurança,
também como geradora de uma relação de confiança
mútua entre cavaleiro e cavalo, é conseqüência
de uma série de procedimentos de rotina. Por mil vezes a
checagem destes procedimentos pode parecer supérflua, mas
na milésima-primeira poderá evitar um acidente.
Do
mesmo modo, adquirir e adotar uma rotina de trabalho para
selar e montar seu animal aumentará a tranqüilidade
de todos os envolvidos.
Fonte:
Horse Business edição 28 – Cláudia
Leschonski
Universidade Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ – www.ufrrj.br
Eng. Agr. José Luiz Viana do Couto
AGUARDAMOS VOCÊ NA PRÓXIMA EXPEDIÇÃO
DOS TROPEIROS DAS GERAIS
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